Quando eu era pequena estava convencida que o meu Tio conseguia dormir em pé. Para dizer a verdade, acreditava que ele estava sempre a dormir. Só no início da adolescência percebi que aquele ar adormecido se devia a uma combinação de palpebras descaídas e uma calma inabalável. Uma calma maior que o mundo, que acabava por gerar um ambiente calmo à sua volta.
O meu Tio foi operado ao coração duas vezes nos últimos quinze dias e está, com a calma possível, a lutar valentemente pela vida. Força Tio!
quarta-feira, agosto 17, 2005
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