sexta-feira, dezembro 21, 2007

Do que não foi nem nunca será

Hoje, às compras na rua, senti o vento na cara e uma súbita vontade de te beijar. Daquelas vontades intensas que tenho às vezes. Começa com uma forte comichão nos lábios, espalha-se pela cara, desce num tremor à barriga e arrepia-me a pele do corpo todo. E sinto que tenho de te beijar imediatamente, um daqueles beijos fortes, colantes, que provocam trovoadas e nos fazem duvidar da tectónica de placas como explicação.
Mas depois o vento acalma e a vida segue, com milhentas preocupações a encherem-me os pensamentos, dúvidas, ânsias, decisões, risos e conversas, que retiram a urgência ao beijo e o afastam do meu corpo.
Quando por fim chegas a casa, cansado mas com os olhos quentes e risonhos, a pressa de partilhar o dia invade-nos e por entre as solicitações dos miúdos e o passeio do cão, o beijo esfuma-se, como se nunca tivesse tomado conta de mim. Haverá outros beijos e outros momentos, mas aquele perdeu-se para sempre, levado pelo vento que o sugeriu.
Quantos beijos teremos perdido já?

sábado, dezembro 15, 2007

Welcome

Not that you will make much of it, as it is all in portuguese, but then neither do the Portuguese readers or, most of the time, myself. Still it's part of me.

terça-feira, dezembro 11, 2007

Mas que raios anda ela a fazer????



Mais ou menos isto. Quem não sabe que eu sou maluca é porque não lê este blog há tempo suficiente e ainda vai a tempo de se salvar.