sexta-feira, outubro 26, 2007

Não quero falar sobre isso...

... não sei se alguma vez quererei. Quando abro a boca saem enormidades. Dói demais.

sexta-feira, outubro 19, 2007

A Insustentável Leveza do Ser

Ok, o título está muito visto. Também é verdade que gostei do livro, mas não o acho nada de extraordinário. O facto é que é o título perfeito para o que sinto neste momento. Ando feliz, bem-disposta, alegre. Entro na escola com um sorriso na cara, as aulas correm-me às mil maravilhas e mesmo a parvoeira típica do início da adolescência de alguns dos meus alunos não consegue estragar os meus dias. Ando leve, mais leve do que alguma vez andei nos últimos 5 anos. Ajuda o curso do Jp ter acabado e ter com quem partilhar a educação dos miúdos. Ajuda os miúdos estarem saudáveis, autónomos e felizes. Ajuda não ter de ver televisão à noite e ter uma deliciosa companhia para as minhas aventuras.
Justificada que está a leveza do meu ser, resta justificar a insustentabilidade (raio de palavra grande). Ontem no super-mercado, comecei de repente a tremer imenso. Depois de analisar atentamente os tremeliques, perceber que não era fome, nervos ou excesso de café (ainda não tinha bebido nenhum), fui forçada a encarar a realidade. Tremia com falta de sono. 4 horas de sono por noite durante os último 15 dias tornam a situação insustentável. Terei, eventualmente, de dormir, mesmo que isso me torne mais pesada.

terça-feira, outubro 16, 2007

O Essencial II

A vida duplicou-se e prossigo num lento resvalar para fora da realidade. Ando bem e feliz, atenta a outros detalhes. Por vezes sou chamada à realidade quando menos espero, como hoje, ao regressar da escola, quando entrei no quarto. O meu quarto cheira a sono.

sexta-feira, outubro 12, 2007

Quem vê Caras

O fim-de-semana passado foi fantástico. Fui ao cinema, a um quizz, joguei um RPG com amigos, não parei. Segunda-feira à noite, ainda meio embalada, olho desconsolada para a Tv. Nada de jeito. Como sempre. Os miúdos estavam deitados, o Jp a ler e eu sem nada para fazer.

Achei que não me apetecia ficar em casa e fui fazer algo que andava a querer fazer há séculos: dar um pulo aqui. E achei piada, fui à praia, dancei, ouvi concertos, conversei, vi uma exposição de arte abstracta, o que quis. Bem melhor que ver a novela da noite, qualquer que fosse.

Comecei como toda a gente, a definir o meu bonequinho e a fazer os programas de instrução. Definir o bonequinho é fantástico, tudo é permitido. Podia, num abrir e fechar de olhos, perder todos os quilos extra, pintar o cabelo de louro e vestir Valentino. Que é basicamente o que toda a gente faz. Portanto temos um mundo em que todos são bonitos. Todos diferentes, todos bonitos.

Posta perante a opção de ser como quisesse, perdi todos os meus problemas de imagem. É demasiado fácil ser bonito. O desafio é não ser. E como os objectivos atrás descritos não incluem agradar a ninguém, decidi ser como sou. Ok, cortei uns quantos quilos, que não sou parva de todo, mas mantive tudo o resto: as rugas, o cabelo despenteado, os óculos, a roupa que calha, etc.

Fiquei sinceramente agradada com o resultado: não é bonito, mas sou eu:

Pensei que a recepção por parte dos outros habitantes fosse ser estranha, mas o facto é que isso não aconteceu. Tirando várias ofertas de roupa e de ajuda para dominar as técnicas, os habitantes foram, em geral, muito simpáticos. O que me leva a pensar que, na vida real, se todos fossemos belos seria dada mais importância ao essencial.

segunda-feira, outubro 01, 2007

Movimento Piaçaba

Andava a pensar nisto há uns tempos, mas o Ricardo Araújo Pereira antecipou-se. No entanto estou logo atrás. Sendo uma esfregona que correu mal, não quero deixar de me juntar ao movimento de apoio ao Piaçaba. Para que conste:


Eu digo Piaçaba!

Caso Mourinho




Pelo mestre. Se bem que há aqui coisas que acho que era capaz de fazer.