A vontade de começar algo de novo em 2006 é grande. No entanto 2005 deixou-me mal resolvida, portanto, antes de mais, há que resolver-me. Por outro lado as resoluções de Ano Novo tornam concretos objectivos mais facilmente fracassados do que se não passarem de vagas ideias ou vontades. O Ano Novo poderia começar já agoirado. Outra das coisas que me desagradam nestas resoluções, é a prisão que as metas estabelecidas logo no início representam. Sei que os meus sonhos são voláteis e vão-se modificando ao sabor das minhas próprias mudanças de personalidade, à medida que vou crescendo, amadurecendo, ou, de facto, envelhecendo. Gosto de ser livre para mudar de ideias.
Agora que divago sobre isto apercebo-me de que nunca estabeleci resoluções de Ano Novo no passado. Limitei-me sempre a desejar um Ano melhor que o anterior, sem explicitar nunca o que iria fazer para que isso acontecesse. Excepto 1994, quando desejei que o Novo Ano fosse igual ao anterior. Não foi. Nada na vida é igual. O que, este Ano, é uma espécie de conforto.
Assim, para 2006 resolvo resolver-me, ou pelo menos, fazer algo por isso.
segunda-feira, janeiro 02, 2006
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