Este post está relacionado com a minha falta de apetência para comentar. Gosto muito de ser comentada, mas raramente me apetece comentar. Percebi hoje que isto tem a ver com hábitos de leitura. Leio imenso, mas nunca me passa pela cabeça discutir a história com as personagens. Que é o que acaba por acontecer com a maioria dos blogs. São histórias que leio, pouco a pouco. Acho estranho comentar a vida dos personagens com os próprios.
Imagino-me a comentar o livro que estou agora a ler com a heroína: "Ó Emma, não melgues o rapaz que ele não quer saber da Harriet. Não se está mesmo a ver que ele gosta é de ti? E já agora queres parar de te meter na vida dos outros?"
Já pareço a minha avó Júlia a comentar as novelas, falando directamente para a televisão.
É um pouco como se os restantes bloguistas não fossem reais. Eu sei que são. Já bebi café com uma, jantei com outra e três amigos meus têm um blog. A minha mãe tem um blog. As minhas irmãs já tiveram. Esses são reais. Esses é-me natural comentar. Outros, que adoro, vou lendo sem comentar ou com comentários raros. Às vezes tenho que forçar-me a comentar e faço-o, porque gosto muito do que leio, porque sinto que o/a autor(a) merece o feed-back. E faço-o sentindo-me avó Júlia o tempo todo.
Devia ter feito links para os blogs que mencionei, mas não me apetece. Vocês sabem quem são.
Imagino-me a comentar o livro que estou agora a ler com a heroína: "Ó Emma, não melgues o rapaz que ele não quer saber da Harriet. Não se está mesmo a ver que ele gosta é de ti? E já agora queres parar de te meter na vida dos outros?"
Já pareço a minha avó Júlia a comentar as novelas, falando directamente para a televisão.
É um pouco como se os restantes bloguistas não fossem reais. Eu sei que são. Já bebi café com uma, jantei com outra e três amigos meus têm um blog. A minha mãe tem um blog. As minhas irmãs já tiveram. Esses são reais. Esses é-me natural comentar. Outros, que adoro, vou lendo sem comentar ou com comentários raros. Às vezes tenho que forçar-me a comentar e faço-o, porque gosto muito do que leio, porque sinto que o/a autor(a) merece o feed-back. E faço-o sentindo-me avó Júlia o tempo todo.
Devia ter feito links para os blogs que mencionei, mas não me apetece. Vocês sabem quem são.
7 comentários:
Percebo bem o que dizes, pois eu tenho passado por várias fases, como comentar muito, nao comentar nada, comentar algumas vezes, comentários curtos ou longos, tudo isto dependendo do meu estado de espírito, disposicao, tempo, assunto que o próprio blog que leio aborda e que me "obriga" a acrescentar um pouco de "mim".
Uns comento porque sao de pessoas que conheco ou tenho ido conhecendo, outras sao pessoas que tenho aprendido a gostar e já nao sei bem passar por lá sem dizer pelo menos um "Olá! Eu passei por aqui!"...
Fico triste, quando dou de caras com um destes locais a fechar as portas... assim do dia para a noite... e sem comentários...
Mas eu também acho, assim como tu, que um blog é mais que um livro, é mesmo um livro interactivo, nao tinha muito sentido sem o outro lado, o lado de lá, daqueles que nos acompanham, porque gostam de nós, gostam do que escrevemos e o demonstram, com comentários mais ou menos frequentes, mais ou menos compridos, ou simplesmente com a sua visita...
E eu continuo a passar por aqui e a fazer tudo aquilo que já referi...
Beijinhos :)
Esqueceste-te de mim!
Já não sabes quem sou mas eu sei bem quem tu és, conhecemo-nos pessoalmente e não me tenho esquecido de ti nem de te vir ler.
Mas também nunca te comentei.
E agora?!?!?
Quem sou eu?!?!?
Cerejinha: não tenho a mais pequena ideia. Revirei o teu blog e continuo sem perceber quem és. Devo estar mesmo densa. Gostei da tua forma de escrever, mas tenho a sensação de que não somos íntimas. Gosto de pensar que sei por onde têm andado os meus amigos mais próximos e não reconheço os teus passeios. Estou enganada?
De qualquer modo costumo ter boa memória. Ou não nos vemos há muito ou não deixaste pistas suficientes.
Acho que tudo depende dos dias e das fases pelas quais estamos a passar. Entendo perfeitamente aquilo que escreveste e sinto o mesmo que a Mamaíta descreve no seu comentário. Os blogs não são uma obrigação, são um prazer. Portanto, devemos gozar deste prazer da forma que nos for mais prazenteira (peço desculpa pela redundância). Nem sempre deixo o meu testemunho, mas passo sempre por aqui.:-)Gosto quando tens textos novos e fico triste quando não há novidades. Mas não cobro, porque sei que os timings de cada um são os mais importantes. Acho que é uma questão de respeito e de opiniões.
É verdade que não nos vemos faz muito tempo. "Passámos" uma pela outra numa fase das nossas vidas que andámos empenhadas nestas coisas das Tic's para os miúdos...umas sessõezinhas de formação, um chat no moodle...
De qualquer modo é como tu dizes, o facto de me continuar a manter a par do que fazes pelo blog fazem com que te considere mais intima do que me consideras a mim. Vês? É a prova de que ao expormo-nos nos blogs estamos a dar muito de nós e a manter uma imagem de quem somos na cabeça de quem nos lê, tal como as personagens dos livros se podem tornar reais para os leitores.
Um beijo
Mamaíta: obrigada por ires passando por cá.
Angel:concordo com o facto de ser um prazer. Também é um prazer para mim tanto escrever como ler.
Cerejinha: Já sei, és a amiga da Tânia, verdade? Que bom encontrarmo-nos por aqui. Não me lembrava de ter dado o endereço do blog ao pessoal da acção. Gostei imenso do teu.
Um blogue não existe especificamente para ser comentado! Eu tenho uns quantos por aí mas não estou à espera que alguém comente nem tão pouco que alguém os visite! Claro se alguém lá vai e comenta eu gosto. Eu faso comentários nos blogues que visito, mas nem sempre.
Para mim os meus blogues é mais uma maneira de eu me conhecer melhor e de escrever... é assim como um pretexto de escrever e de deitar cá para fora as minhas ideias e muitas vezes as minhas emoções.
Desculpa o facto de eu ter entrado por aqui dentro sem perguntar se posso, mas como estou em casa com gripe deu-me para ir visitar os blogues do pessoal amigo e dei com um comentário teu no Tesuras... e como sou bisbilhoteira... cá estou eu!
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