Desta vez não fiz campanha. Irritaram-me a maior parte dos argumentos. Os do NÃO já da outra vez me irritavam, mas os do SIM pareceram-me, desta vez, completamente longe dos aspectos importantes da questão. Por fim encontrei alguém com ideias semelhantes às minhas. Por isto amanhã votarei SIM:
José Diogo Quintela: Porque voto sim
A partir do momento em que nem a ciência consegue estabelecer, com o mínimo de unanimidade, quando é que o embrião passa a ser uma pessoa, não considero aceitável que o Estado proíba alguém de abortar. Não se pode condenar alguém (porque é disso que se trata) com base numa indeterminação. As questões que podem impedir que se despenalize o aborto são questões morais e, sobre essas, o Estado não pode legislar.
A partir do momento em que nem a ciência consegue estabelecer, com o mínimo de unanimidade, quando é que o embrião passa a ser uma pessoa, não considero aceitável que o Estado proíba alguém de abortar. Não se pode condenar alguém (porque é disso que se trata) com base numa indeterminação. As questões que podem impedir que se despenalize o aborto são questões morais e, sobre essas, o Estado não pode legislar.
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