Hoje fui do Aeroporto ao Rato em busca de um beijo. Há alturas assim, em que nada nos serve, nada nos cala, nada nos sacia a não ser um beijo. E não serve um beijo qualquer, tem que ser o beijo perfeito para a ocasião, que os beijos não são todos iguais. Há beijos arrebatadores, com promessas de sequelas tórridas, beijos tímidos, a perguntar se é boa altura, beijos desinteressados, a dizerem "olá, tudo bem?", beijos curiosos, de quem se começa a conhecer e tem vontade de explorar... Hoje nenhum destes servia.
Hoje precisava do beijo que tive, doce, suave, terno, a tocar na alma, a prometer estar lá, hoje e sempre, a dar apoio, compreensão e amor, daquele amor sem pressões nem pressas, que confia e protege. Como eu queria, como era preciso.
Demorei duas horas a ir e vir, só por um beijo, mas valeu cada segundo...
3 comentários:
Que bonito :)
Que delícia! Comovi-me. :-)
Agora foi estranho, acabei de postar um texto sobre os beijos no meu cantinho, e depois quando te venho visitar, eis que também falas de beijos!!
Uma coincidência estranha...
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