Há dias que se bebem, depressa e sofregamente, como se a vida dependesse da intensidade com que cada minuto é vivido.
Há dias que se vivem, calmamente e com suavidade, em que a vida desliza despreocupadamente nas voltas de ponteiros, numa dança sem principio nem fim.
Há dias que se arrastam interminavelmente, com os minutos a encherem-se de obstáculos, chatices, contrariedades e desgraças e em que chegar ao fim nos parece altamente improvável, quanto mais não seja pela quantidade inominável de horrores que se interpõe entre o momento actual e o regresso a casa. Hoje é um dia destes.
quarta-feira, janeiro 30, 2008
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