A minha velha e fiel máquina de lavar loiça, depois de algumas ameaças, decidiu reformar-se uns dias antes do Natal. Confiantes de que nos tinha servido de forma eficaz e sem chatices, ao longo de 12 anos, optámos por não discutir a reforma e adquirir outra da mesma marca, que nos foi entregue dia 23 de Dezembro. Mais revolucionária que a antecessora, a nova máquina efectuou duas lavagens antes de entrar em greve. Após alguma negociação sem resultados, optámos por reclamar. Conseguimos a visita de um técnico da marca no dia 4 de Janeiro, de manhã, que nos informou que o problema era a torneira da água fechada e deixou a máquina a trabalhar. Envergonhada com a minha aparente estupidez não lhe toquei mais até à hora de jantar, altura em que, reclamando por ser ignorada e sem que eu lhe pusesse um dedo em cima ou sequer lhe ordenasse que trabalhasse, a referida máquina entrou em curto-circuito, deixando a casa às escuras.
Nesta altura já percebi que é menina de humores azedos e pouco trabalho, pelo que pretendo ver-me livre dela, custe o que custar. A isso dedicarei a minha manhã, amanhã. Assim vão correndo estes esfaimados dias de Janeiro.
1 comentário:
E que tal? conseguiste?
tou curiosa com o desfecho!...
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