Olho pela janela da sala de aula, enquanto a turma traça triângulos, por entre risos e rodopios de compassos. O ambiente da sala é alegre, com a inquietude própria da idade e da proximidade do fim-de-semana. Faz calor.
Lá fora o frio concretiza-se num nevoeiro denso e branco que desce sobre os pátios desertos da escola. Aproxima-se e cola-se aos vidros sob a forma de gotinhas minúsculas que vão escorrendo, como se o Mundo chorasse.
Toca para a saída. Mando-os sair e abro a janela numa inspiração profunda. Deixo o nevoeiro inundar-me o corpo e adormecer-me a alma. O cheiro do rio preenche-me. Não quero pensar.
Lá fora o frio concretiza-se num nevoeiro denso e branco que desce sobre os pátios desertos da escola. Aproxima-se e cola-se aos vidros sob a forma de gotinhas minúsculas que vão escorrendo, como se o Mundo chorasse.
Toca para a saída. Mando-os sair e abro a janela numa inspiração profunda. Deixo o nevoeiro inundar-me o corpo e adormecer-me a alma. O cheiro do rio preenche-me. Não quero pensar.
1 comentário:
Ando nesta teia a navegar
Sem rumo na minha embarcação
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