Mais uma vez as experiências em crianças. Assinei isto. Assinem também. Quem sabe se não servirá para para alguma coisa.
domingo, dezembro 17, 2006
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Sem tempo para posts
Mas com tempo pró café!
You Are a Cappuccino |
What'>http://ynr.blogthings.com/whatkindofcoffeeareyouquiz/">What Kind of Coffee Are You?
quinta-feira, dezembro 07, 2006
segunda-feira, dezembro 04, 2006
sábado, dezembro 02, 2006
Uma foto minha
Já era tempo de colocar uma foto minha neste blog.
Embrulhada numa toalha de praia a fingir que canto o fado.
quinta-feira, novembro 30, 2006
segunda-feira, novembro 27, 2006
Livros interactivos
Este post está relacionado com a minha falta de apetência para comentar. Gosto muito de ser comentada, mas raramente me apetece comentar. Percebi hoje que isto tem a ver com hábitos de leitura. Leio imenso, mas nunca me passa pela cabeça discutir a história com as personagens. Que é o que acaba por acontecer com a maioria dos blogs. São histórias que leio, pouco a pouco. Acho estranho comentar a vida dos personagens com os próprios.
Imagino-me a comentar o livro que estou agora a ler com a heroína: "Ó Emma, não melgues o rapaz que ele não quer saber da Harriet. Não se está mesmo a ver que ele gosta é de ti? E já agora queres parar de te meter na vida dos outros?"
Já pareço a minha avó Júlia a comentar as novelas, falando directamente para a televisão.
É um pouco como se os restantes bloguistas não fossem reais. Eu sei que são. Já bebi café com uma, jantei com outra e três amigos meus têm um blog. A minha mãe tem um blog. As minhas irmãs já tiveram. Esses são reais. Esses é-me natural comentar. Outros, que adoro, vou lendo sem comentar ou com comentários raros. Às vezes tenho que forçar-me a comentar e faço-o, porque gosto muito do que leio, porque sinto que o/a autor(a) merece o feed-back. E faço-o sentindo-me avó Júlia o tempo todo.
Devia ter feito links para os blogs que mencionei, mas não me apetece. Vocês sabem quem são.
Imagino-me a comentar o livro que estou agora a ler com a heroína: "Ó Emma, não melgues o rapaz que ele não quer saber da Harriet. Não se está mesmo a ver que ele gosta é de ti? E já agora queres parar de te meter na vida dos outros?"
Já pareço a minha avó Júlia a comentar as novelas, falando directamente para a televisão.
É um pouco como se os restantes bloguistas não fossem reais. Eu sei que são. Já bebi café com uma, jantei com outra e três amigos meus têm um blog. A minha mãe tem um blog. As minhas irmãs já tiveram. Esses são reais. Esses é-me natural comentar. Outros, que adoro, vou lendo sem comentar ou com comentários raros. Às vezes tenho que forçar-me a comentar e faço-o, porque gosto muito do que leio, porque sinto que o/a autor(a) merece o feed-back. E faço-o sentindo-me avó Júlia o tempo todo.
Devia ter feito links para os blogs que mencionei, mas não me apetece. Vocês sabem quem são.
sexta-feira, novembro 24, 2006
Activista
What kind of a freaky mother are you?
You're" an agitator! Your kids have grown up on the front lines of rallies and pickets, and chances are that you boycott at least one company for its bad business practices. Your kids are learning what matters to you and how they can change what matters to them.
sexta-feira, novembro 17, 2006
Quero...
...uns trocos no euro-milhões.
Já que isto não serve para mais nada, pode ser que dê para poço dos desejos.
Já que isto não serve para mais nada, pode ser que dê para poço dos desejos.
quinta-feira, novembro 16, 2006
Entomologia
Andei a pensar estudar isto.
Depois lembrei-me que aranha não é insecto. Como raios se chama a ciência que estuda as aranhas?
Depois lembrei-me que aranha não é insecto. Como raios se chama a ciência que estuda as aranhas?
quarta-feira, novembro 15, 2006
segunda-feira, novembro 13, 2006
sexta-feira, novembro 10, 2006
Dead-lines
Melhor do que o som que fazem ao passar é o silêncio que se instala depois de enterrados.
Sinto-me mais leve e tudo!
quinta-feira, novembro 09, 2006
PCT
Amanhã é dia de entrega do PCT. O meu está pronto a imprimir. A Impressora cá de casa acabou de aderir à greve da função pública. Diz ela que não publica mais nada enquanto não a levarmos a um reparador oficial. Mesmo em cima da dead-line. Ainda há duas horas imprimiu um trabalho do João. GRRR!!!!
Reviews
É coisa que não costumo fazer. Mas vou abrir uma excepção para este filme, embora, como sempre, não tenha nada de jeito para dizer. Posto isto:
Está muita giro.
Adorei a atenção do relizador aos detalhes.
O Clive é o maior.
A história já está um bocado gasta, mas com o Clive e a realização volta a valer a pena.
Está muita giro.
Adorei a atenção do relizador aos detalhes.
O Clive é o maior.
A história já está um bocado gasta, mas com o Clive e a realização volta a valer a pena.
Gostei muitissimo da companhia, é para repetir.
terça-feira, novembro 07, 2006
segunda-feira, novembro 06, 2006
sábado, novembro 04, 2006
quinta-feira, novembro 02, 2006
O poder da Força
Rise
Ontem estivémos aqui. A adorar cada minuto. Excepto a Sofia que percebeu finalmente que está a crescer numa família de geeks. Teve medo do Darth Vader e a parte que gostou mais foi da exposição permanente do Museu. Degenerou, a miúda.
terça-feira, outubro 31, 2006
Teias de aranha...
... voam pelas ruas. Enormes e brancas. Nunca vi nada assim. Hoje de manhã toda a cerca da minha escola estava cheia de teias orvalhadas. O sol tenta brilhar, mas nada levanta o nevoeiro. E logo à noite...
segunda-feira, outubro 30, 2006
Não quero arrumar a casa
Não me apetece pôr ordem no blog. Não me apetece escrever sobre coisas sérias, nem sobre banalidades e agora nem sequer me apetece falar do tempo. Continuo a ir ao cinema e a ler e não me apetece falar disso.
Ando feliz e isso tem sempre como efeito não querer escrever.
Estou numa fase muito boa da minha relação, os meus filhotes parecem estar bem, estou a adorar aquilo que faço. Precisava de mais dinheiro, mas quem não precisa...
Já viram a maravilha que é ter uma vida desinteressante?
quinta-feira, outubro 26, 2006
quinta-feira, outubro 19, 2006
Justificações
A propósito de um post de uma querida amiga minha, sinto que tenho a justificar as traições. Fui traída, sim senhor! Pelo you-tube. Ia eu postar duas cançonetas sobre traição, sem ter sido traída, só porque gostava, quando o dito me traiu. Desta forma mantive o título mas não postei.
A frase da Semana
Foi dita, em tom de desespero, pela Sofia:
"Fogo, vou mesmo pedir magia, para o Natal!"
Eu também.
segunda-feira, outubro 16, 2006
sexta-feira, outubro 13, 2006
segunda-feira, outubro 09, 2006
Ya-ma-nou
O meu filho começou hoje a aprender flauta na escola. Quantos ensaios vão de mãe-babada a mãe-passada?
domingo, outubro 08, 2006
Mas
Não me apeteceu escrever mas no ultimo post. Não quero misturar as preocupações com a felicidade. A minha irmã e a minha prima estão doentes e há um cantinho do meu cérebro que nunca desliga delas. É só um bocadinho verde de preocupação, resultante de amar muito. E apesar do facto delas estarem doentes ser mau, amá-las muito é bom e eu sei que vão ficar bem. Têm de ficar!
Aqui sou feliz
E apenas porque sim. A minha profissão está a dar-me um gozo que não dava há muito tempo. A minha família está a crescer forte e saudável. Ando a ser ultra mimada. Ando muito apaixonada. Ando muito, mas muito feliz.
domingo, outubro 01, 2006
quinta-feira, setembro 28, 2006
Por aqui...
...cheia de trabalho. Mas a vontade parece querer voltar. Aos poucos, vou abrindo alguns blogs. A rotina do novo ano lectivo parece querer instalar-se e leva-me a abrir o pc mais vezes. Estou em crer que com o aproximar do Inverno e o crescer das noites o regresso se torne inevitavel. E quando as aulas do Jp recomeçarem e as noites forem realmente gélidas e infindáveis sei que, como sempre, este será o meu refúgio.
domingo, setembro 17, 2006
Falta ...
...de tempo e de vontade. Tenho os textos do Verão guardados, à espera que a vontade volte. Voltarei com ela.
terça-feira, agosto 08, 2006
Campismo
A ideia partiu dos miúdos. Quando lhes expliquei que só tínhamos uma semana de férias para passar juntos, os quatro, disse-lhes que podiam escolher onde é que a queriam passar. Esperava que escolhessem um dos destinos habituais: praia a Sul ou uma ida para a odiada vilazinha. Para minha surpresa os pimpolhos responderam quase ao mesmo tempo e com uma só palavra: campismo. E ali fiquei eu de boca aberta, enquanto que o JP se escangalhava a rir.
Não é que eu não goste de campismo, mas acampei durante toda a minha infância e boa parte da adolescência e perdi as ideias românticas sobre o assunto. Lembro-me bem de dormir no chão duro, das melgas, do calor dentro da tenda, da falta de privacidade das paredes de pano, da falta de privacidade das casas de banho, dos mosquitos, das moscas, das formigas, dos lacraus... E depois há o pó, que invade tudo, a ideia de cozinhar, lavar loiça, lavar roupa... Afinal não gosto mesmo do campismo!
Mas não podia dizer isto aos miúdos depois de os ter deixado escolher. Ainda por cima era só uma semana. Assim ditei as minhas condições: qualquer sítio da fronteira para lá, num parque com piscina e água quente e sandes e fruta para os almoços, restaurantes para os jantares. A história da fronteira não tem a ver com mania nenhuma, mas sim com a sorte de conhecer relativamente bem o País e querer alargar horizontes.
Escolhido o sítio, iniciei os preparativos: comprar tenda, verificar colchões e sacos-cama, organizar tudo. E lá fomos, madrugada fora, rumo ao sol nascente, que é precisamente onde se acaba o romantismo todo. Todas as coisas chatas de que me lembrava aconteceram e ainda: a tenda era horrível e apertada, os restaurantes caros, as terrinhas que visitamos meio feiosas, o mar frio, para além de aranhas e osgas. Os Espanhóis que acampavam no nosso parque achavam que 23 horas era a hora ideal para jantar e ouvir flamengo em altos berros e o mais incrível é que nós, cansados de dias inteiros a banhos e turismo, adormecíamos na mesma, ao som das espanholadas.
Ainda assim foi uma semana boa, porque estávamos os quatro juntos e fazíamos tudo juntos. Acabámos em beleza na Isla Mágica, a estourar os últimos cartuchos.
Mas nunca me vou esquecer do dia em que enfrentei uma birra da Sofia, que queria ir com o pai e o irmão comprar pão. Estava cansada, empoeirada, a espirrar com o pó e quando ela berrou:"Quero ir com eles!!!" Berrei de volta:"E eu quero um quarto de hotel!"
sexta-feira, julho 28, 2006
De madrugada
As malas estão feitas, o carro carregado, os miúdos dormem. Daqui a pouco, poucochinho vai ser hora de zarpar. De madrugada, como quando eu era pequena e pedia aos meus pais para me acordarem quando o Sol nascesse. Nunca acordavam. Faziam bem, as viagens grandes são muito chatas. Daqui a pouco sou eu a torcer para que eles não acordem cedo.
Nunca percebi que raio de importância dava eu ao nascer do Sol. Quis ver o Sol nascer durante quase toda a minha infância e quando finalmente vi detestei. Odeio a luz da aurora, põe-me doente, fisicamente maldisposta. Amanhã não vou estar de bom humor antes das 10, já sei. Mas vamos de madrugada, na mesma, para evitar o calor e o trânsito.
Bom Verão!
quinta-feira, julho 27, 2006
Sete Mares
Tem mil anos uma história
de viver a navegar
há mil anos de memórias a contar
ai, cidade à beira-mar,
azul...
Se os mares são só sete
há mais terra do que mar...
Voltarei, amor,com a força da maré...
ai, cidade à beira-mar,
ao sul...
Hoje, no vento do norte,
fogo de outra sorte,
sigo para o sul!
Sete mares!
Foram tantas as tormentas
que tivemos de enfrentar...
Chegarei, amor, na volta da maré,
ai, troquei-te por um mar
ao sul...
de viver a navegar
há mil anos de memórias a contar
ai, cidade à beira-mar,
azul...
Se os mares são só sete
há mais terra do que mar...
Voltarei, amor,com a força da maré...
ai, cidade à beira-mar,
ao sul...
Hoje, no vento do norte,
fogo de outra sorte,
sigo para o sul!
Sete mares!
Foram tantas as tormentas
que tivemos de enfrentar...
Chegarei, amor, na volta da maré,
ai, troquei-te por um mar
ao sul...
Sétima Legião
quarta-feira, julho 26, 2006
segunda-feira, julho 24, 2006
domingo, julho 23, 2006
quinta-feira, julho 13, 2006
Telenovelas
Defendo com unhas e dentes o direito de cada um à sua telenovela. Aqui há uns tempos seguia esta:
Agora que já tenho os episódios todos sigo esta:
E esta:
Agora que já tenho os episódios todos sigo esta:
E esta:
sexta-feira, julho 07, 2006
quarta-feira, julho 05, 2006
O método científico aplicado ao Fado
Começamos a aprender o método científico no 5º ano, mas a verdade é que já o temos interiorizado muito antes disso. Desde muito cedo que as crianças compreendem que, se conseguirem reunir as condições que estão presentes aquando determinado acontecimento, este repete-se. Assim, se se puserem em bicos dos pés e carregarem no botão, a televisão acende-se. Se fizerem uma grande birra e se rebolarem no chão, a avó compra-lhes gomas. Também percebem que terão de reproduzir as condições exactas: se for o botão do lado a televisão continua apagada. Se for a mãe em vez da avó apanham uma palmada.
Na verdade, desde que prestem atenção aos factores presentes é um processo muito fácil. Quando chegam a adultos têm como dado adquirido que se repetirem exactamente uma experiência obtém o mesmo resultado. Foi-lhes ensinado na escola e tudo. Portanto tratam (tratamos todos) de aplicar isto ao quotidiano. Lembro-me que, quando fumava, bastava acender um cigarro para chamar um autocarro.Isto tudo para explicar porque é que vou ver o jogo de hoje com uma gabardina de Inverno, a fazer o pino e com o indicador direito enfiado no ouvido esquerdo. Não que seja supersticiosa, é tudo muito científico.
terça-feira, julho 04, 2006
Sans peur du lendemain
O post de hoje é dedicado à minha mamã que adicionou mais uns cromos à sua colecção de mazelas. É um miminho virtual em representação dos muitos que lhe ando a guardar.
segunda-feira, julho 03, 2006
Senhores da ADSE
Façam o favor de atender o telefone que tenho estado toda a tarde a ligar-vos. E se acham que não percebo que, se dá sinal de chamar e depois passa a impedido, é porque me desligaram o telefone na cara, estão muito enganados.
domingo, julho 02, 2006
Mãos de ouro
sexta-feira, junho 30, 2006
Precisar do Tempo
Nada como abrir a boca (ou neste caso o blog) para o Fado entrar em acção. Dizia eu, aqui há uns dias, que queria não precisar do Tempo. Estou absolutamente convicta de que o dito Tempo me ouviu e resolveu pregar-me uma grande lição. Assim, desde o fim-de-semana passado que Tempo é coisa que não tenho. De todo.
Eu, que queria não precisar do Tempo, encontro-me a precisar e a não ter nenhum. Será que algum dia vou aprender a estar calada?
sábado, junho 24, 2006
Em Setembro
Ontem, durante o almoço, uma colega contou uma história que me marcou imenso. Passou-se com os pais de uma criança lá da escola e ela assistiu. Ao acompanhar a família a uma consulta de genética em Santa Maria, ouviu a funcionária dizer à mãe que a próxima consulta seria em Setembro, ao que a mãe respondeu: "E quando é isso?"
Depois da minha colega lhe ter explicado que seria no final do Verão, foi ter com o marido e disse-lhe que a próxima consulta seria em Setembro, ao que o marido retorquiu:
"E quando é isso?"
Fiquei fascinada. Acho que a felicidade deve passar por aí, por não se saber quando é Setembro.
Eu percebo que são pessoas com pouco escolaridade, pertencentes a uma etnia muito específica. Mas acho também que, se precisassem, saberiam quando é Setembro. Não precisam. Não é fantástico?
Queria não precisar do Tempo.
sexta-feira, junho 23, 2006
Despedidas
Hoje disse adeus à minha turma dos últimos dois anos. Foram dois anos de dúvidas e desafios constantes. Não serei professora deles para o ano. Este ano houve muitos dias que saí da escola sem vontade de voltar. E no entanto...
Hoje correu tudo bem, saí da escola emocionada e com a sensação de que fiz o melhor que podia. Espero que o próximo professor deles concorde. Não consigo deixar de pensar que há um miúdo que eu não devia chumbar. Não vou retê-lo como castigo nem porque ele "merece", mas porque acho que é o melhor para ele. E no entanto...
Estou sempre a dizer que não há verdades absolutas. Estou sempre a dizer que não sou dona da verdade. Já pedi opinião a duas ou três colegas que concordaram que é melhor ele repetir o ano. E no entanto...
quarta-feira, junho 21, 2006
De volta
Após uns dias de reflexão decidi voltar. Agora é a parte em que eu devia maçar-vos com as conclusões de tanta reflexão, mas não me apetece. Assim, digo-vos apenas que serviu para perspectivar muita coisa. Obrigada a todos os que se preocuparam e se interessaram.
Ah, é verdade! Eu sei que esconder o blog foi uma atitude parva. Eu sou assim, tenho atitudes parvas. Não me estou a desculpar, nem a justificar. Estou a mostrar-me. Este blog tem sido, desde o início, um espelho, mais ou menos turvo, do que me vai na alma. E o que me vai na alma é, com frequência, bastante parvo.
E agora que acabaram as parvoeiras (para já), um bom solstício a todos!
Ah, é verdade! Eu sei que esconder o blog foi uma atitude parva. Eu sou assim, tenho atitudes parvas. Não me estou a desculpar, nem a justificar. Estou a mostrar-me. Este blog tem sido, desde o início, um espelho, mais ou menos turvo, do que me vai na alma. E o que me vai na alma é, com frequência, bastante parvo.
E agora que acabaram as parvoeiras (para já), um bom solstício a todos!
terça-feira, junho 20, 2006
Decisões difíceis
-Meninos, assim que chegarmos a casa um de vocês enfia no banho.
-Primeiro vai a Sofia, porque sou sempre eu a começar!
-Eu já fui primeira uma vez!
-Não quero saber quem vai primeiro, decidam entre os dois sem discussão.
A Sofia começa a tirar à sorte :
-Sapatinho branco, sapatinho azul, quantos anos tens tu? 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10!
-Mas tu só tens 5 anos!
-Neste jogo podemos fingir!
-Primeiro vai a Sofia, porque sou sempre eu a começar!
-Eu já fui primeira uma vez!
-Não quero saber quem vai primeiro, decidam entre os dois sem discussão.
A Sofia começa a tirar à sorte :
-Sapatinho branco, sapatinho azul, quantos anos tens tu? 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10!
-Mas tu só tens 5 anos!
-Neste jogo podemos fingir!
segunda-feira, junho 19, 2006
domingo, junho 18, 2006
Semi-privado
Fartei-me de ter o meu blog na boca de toda a gente. Depois de confusões parvas e mal-entendidos, decidi escondê-lo. É verdade que não está muito bem escondido. É verdade que quem quiser, realmente, encontrar este meu canto, encontra-o.
Portanto aqui temos a nova versão deste blog, escondido com o rabo de fora, para quem quiser encontrá-lo.
quinta-feira, junho 15, 2006
Depressão
Dizia a pequena do Tempo, na televisão, que se tinha instalado uma depressão na Península Ibérica. Cheia de razão. A começar pela deprimente greve de ontem, que me fez sentir frustrada pela desunião da classe. Não quero saber se valem os números dos sindicatos se os do ministério. Ainda há pessoas para quem o dinheiro deste mês é mais real que o Estatuto do futuro.
Depois foram os planos furados. Queria ir ver a minha Pipoca, mas o Jp teve que estudar, o João tinha uma festa de anos, a Sofia um fim-de-semana numa outra vila perto do mar, a Norte, onde o vento veraneia e não me apeteceu ir sozinha. Vou Sábado, Pipoca!
A meio da tarde a Sofia veio recambiada. O Avô decidiu meter-se em limpezas e molhou os colchões. Voltou tristonha, com o fim-de-semana estragado e contrariada. Lá a alegrei com a promessa da visita à prima no Sábado e um bolo para esta tarde. Fizémo-lo juntas. Está com um aspecto deprimente e nunca mais larga o forno. Parece que a depressão se instalou mesmo.
Depois foram os planos furados. Queria ir ver a minha Pipoca, mas o Jp teve que estudar, o João tinha uma festa de anos, a Sofia um fim-de-semana numa outra vila perto do mar, a Norte, onde o vento veraneia e não me apeteceu ir sozinha. Vou Sábado, Pipoca!
A meio da tarde a Sofia veio recambiada. O Avô decidiu meter-se em limpezas e molhou os colchões. Voltou tristonha, com o fim-de-semana estragado e contrariada. Lá a alegrei com a promessa da visita à prima no Sábado e um bolo para esta tarde. Fizémo-lo juntas. Está com um aspecto deprimente e nunca mais larga o forno. Parece que a depressão se instalou mesmo.
quarta-feira, junho 14, 2006
Para a Pipoca
Agora que temos vídeo perguntei à Pipoca que música gostava de ver aqui. A resposta foi esta, embora o vídeo tenha sido opção minha. Para ensinar à minha sobrinha as coisas boas da vida.
Aleluia!
terça-feira, junho 13, 2006
segunda-feira, junho 12, 2006
Calor e trabalho
São coisas incompativeis. Quando eu era miúda, numa vila à beira-mar plantada, mal se sentia o calor a romper, criava-se um lobby de pressão para ter aulas na praia. E havia professores que iam na conversa, gabo-lhes a coragem.
Só a ideia de levar os meus alunos para a praia congela-me os suores abundantes da época. Sempre são 24 e muito mexidos. Ainda lá ficava algum e depois como era? O que é certo é que houve algumas aulas de educação física na praia que até me souberam bem.
Tudo isto para admitir que esses corajosos professores tinham razão numa coisa: é impossivel pôr ciranças a trabalhar com este calor.
Só a ideia de levar os meus alunos para a praia congela-me os suores abundantes da época. Sempre são 24 e muito mexidos. Ainda lá ficava algum e depois como era? O que é certo é que houve algumas aulas de educação física na praia que até me souberam bem.
Tudo isto para admitir que esses corajosos professores tinham razão numa coisa: é impossivel pôr ciranças a trabalhar com este calor.
sexta-feira, junho 09, 2006
Blogger bug
Sou só eu que tenho problemas com o Blogger ao fim do dia?
O crepúsculo instala-se no meu pc e nada de conseguir publicar, comentar, ver perfis: escuridão total!
O crepúsculo instala-se no meu pc e nada de conseguir publicar, comentar, ver perfis: escuridão total!
quinta-feira, junho 08, 2006
quarta-feira, junho 07, 2006
Post poderoso
You Are Shadowcat |
You're like a little sister to some, but others see you as a sex kitten. You are well trained in martial arts, a bit of a computer geek, and can totally kick butt. Powers: the ability to "phase" through walls and other physical objects |
sexta-feira, junho 02, 2006
Palavras roubadas à minha boca
Avião sem asa
Fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você
Futebol sem bola
Piu-piu sem Frajola
Sou eu assim sem você
Eu te quero a todo instante
Nem mil auto-falantes
Vão poder falar por mim
Amor sem beijinho
Buchecha sem Claudinho
Sou eu assim sem você
Circo sem palhaço
Namoro sem amaço
Sou eu assim sem você
Tô louca pra te ver chegar
Tô louca pra te ter nas mãos
Deitar no teu abraço
Retomar o pedaço
Que falta no meu coração
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo
Por quê? Por quê?
Neném sem chupeta
Romeu sem Julieta
Sou eu assim sem você
Carro sem estrada
Queijo sem goiabada
Sou eu assim sem você
Porque que é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil auto-falantes
Vão poder falar por mim
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo (2x)
Adriana Calcanhotto
Fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você
Futebol sem bola
Piu-piu sem Frajola
Sou eu assim sem você
Porque que é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fimEu te quero a todo instante
Nem mil auto-falantes
Vão poder falar por mim
Amor sem beijinho
Buchecha sem Claudinho
Sou eu assim sem você
Circo sem palhaço
Namoro sem amaço
Sou eu assim sem você
Tô louca pra te ver chegar
Tô louca pra te ter nas mãos
Deitar no teu abraço
Retomar o pedaço
Que falta no meu coração
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo
Por quê? Por quê?
Neném sem chupeta
Romeu sem Julieta
Sou eu assim sem você
Carro sem estrada
Queijo sem goiabada
Sou eu assim sem você
Porque que é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil auto-falantes
Vão poder falar por mim
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo (2x)
Adriana Calcanhotto
quinta-feira, junho 01, 2006
quarta-feira, maio 31, 2006
terça-feira, maio 30, 2006
Notícias da Pipoca
A Pipoca está assim:
Ok, não é exactamente assim... Eu admito, não tem o esqueleto revestido de metal, são só dois ossos. E também não tem metal por fora, tem por dentro. E agora que falamos disso, não é adamantium, é titânio. Ok, eu confesso, foi só uma desculpa para pôr aqui uma foto do Huguinho.
E assim, enquanto espera impassível a chegada de Oberon ou que o gelo derreta, o que quer que aconteça primeiro, a Pipoca vai escrevendo novos feitiços, para combater o tédio e entreter a alma. Ou será que está só a passar os apontamentos da escola?
De qualquer modo, é a minha heroína!
Ok, não é exactamente assim... Eu admito, não tem o esqueleto revestido de metal, são só dois ossos. E também não tem metal por fora, tem por dentro. E agora que falamos disso, não é adamantium, é titânio. Ok, eu confesso, foi só uma desculpa para pôr aqui uma foto do Huguinho.
A verdade é que a Pipoca está melhor, a recuperar a grande velocidade da operação em que lhe colocaram fios de titânio dentro da tíbia e do perónio. Claro que, como toda a gente sabe, a operação de titânio provoca nas meninas de 11 anos uma imediata transformação em Titânia, a rainha das fadas. Assim, sua majestade acorda diariamente com o poder de fazer sorrir toda a gente e uma boa disposição inigualável. Isto apesar da terrível camada de gelo espesso e branco que lhe envolve a perna esquerda e a prende à cama.
E assim, enquanto espera impassível a chegada de Oberon ou que o gelo derreta, o que quer que aconteça primeiro, a Pipoca vai escrevendo novos feitiços, para combater o tédio e entreter a alma. Ou será que está só a passar os apontamentos da escola?
De qualquer modo, é a minha heroína!
sábado, maio 27, 2006
quinta-feira, maio 25, 2006
Andei o dia todo a achar...
que me faltava qualquer coisa. Graças à Sandra já sei o que era:
Imaginem se a Terra acabasse hoje???
Imaginem se a Terra acabasse hoje???
Assistir
do Lat. assistere
v. int.,
estar presente;
habitar;
socorrer;
amparar;
proteger;
v. tr. e int.,
fazer companhia;
prestar socorros materiais ou espirituais.
Estou com dificuldades nisto. Não chego para as necessidades. Hoje dei prioridade à operação da Pipoca, que correu bem apesar do pós-operatório doloroso e acidentado. Para trás ficaram coisas a mais: marido, filhos, sogra, amigos, trabalho e eu. Foi bem priorizado. Mas queria ser aquele mutante que faz cópias de si mesmo, na telenovela que vi ontem.
v. int.,
estar presente;
habitar;
socorrer;
amparar;
proteger;
v. tr. e int.,
fazer companhia;
prestar socorros materiais ou espirituais.
Estou com dificuldades nisto. Não chego para as necessidades. Hoje dei prioridade à operação da Pipoca, que correu bem apesar do pós-operatório doloroso e acidentado. Para trás ficaram coisas a mais: marido, filhos, sogra, amigos, trabalho e eu. Foi bem priorizado. Mas queria ser aquele mutante que faz cópias de si mesmo, na telenovela que vi ontem.
terça-feira, maio 23, 2006
D. Lurdes ou A Fonte da Eterna Juventude
Quando era pequenina tomavam conta de mim. Era tão bom: a roupa aparecia magicamente nas gavetas, a comida na mesa, a loiça no armário. Havia sempre toalhas limpas nos toalheiros, as camas era feitas de lavado todas as semanas e o pó desaparecia de cima das mobílias. À medida que fui crescendo, começou a haver uma certa pressão para que eu participasse nestes rituais que permitiam que a magia acontecesse. Começou a ser-me pedido que lavasse a loiça, que fizesse a cama, que arrumasse o quarto...
Foi mais ou menos nesta altura que fui viver com os meus avós, o que permitiu ter quem tomasse conta de mim durante mais alguns anos. É verdade que tinha que fazer a minha cama de manhã e que pôr a mesa, mas a minha avó tomava muito bem conta de mim e a roupa continuava a aparecer nas gavetas, a comida na mesa e por aí fora. Não me passava pela cabeça ser de outra forma, "tomar conta" era a vida dela e nunca lhe poderia roubar isso. Dava-lhe um prazer enorme fazer a minha comida preferida e ter a casa sempre a brilhar.
Claro que isto não poderia durar para sempre e acabei por ter que crescer. Felizmente ainda tenho avó, infelizmente, aos 92 anos, ela nem dela própria toma conta. Aliás, há mais de dez anos que tem quem tome conta dela.
O facto é que, de repente, a magia acabou. A roupa começou a aparecer em montes. Se eu me esforçava para remediar a situação, o número de montes aumentava: de um monte de roupa suja passava a um monte de roupa suja, outro de roupa estendida, outro de roupa por passar e mais um de roupa por arrumar. Gavetas vazias. A cama passou a arejar diariamente de manhã à noite. O pó começou a marcar a posição exacta dos objectos nos móveis: se fosse roubada saberia exactamente o que faltava.
Eventualmente percebi que a minha casa era um sistema que tendia irremediavelmente para o caos. Entropia pura. Ora toda a gente sabe que é perigoso criar criancinhas indefesas no meio do caos. Depois de alguns anos de muito stress e roupa amontoada, a tentar controlar o caos enquanto o nosso filhote crescia, decidimos levar o nosso orçamento ao limite e arranjar quem tomasse conta de nós.
Agora a magia voltou: a roupa está de novo nas gavetas, a sopa aparece feita na panela, posso ser roubada que não dou pela falta dos objectos, as camas estão feitas quando chego a casa. Não tenho roupas caras, não faço viagens, não tenho uma casa bem decorada, mas tenho uma D. Lurdes!
Ah, tudo isto para contar que me voltei a sentir uma criança outra vez. Hoje, cheguei a casa e descobri que a D. Lurdes tinha arranjado o último brinquedo que estraguei: aparou o pêlo da minha cadela.
Foi mais ou menos nesta altura que fui viver com os meus avós, o que permitiu ter quem tomasse conta de mim durante mais alguns anos. É verdade que tinha que fazer a minha cama de manhã e que pôr a mesa, mas a minha avó tomava muito bem conta de mim e a roupa continuava a aparecer nas gavetas, a comida na mesa e por aí fora. Não me passava pela cabeça ser de outra forma, "tomar conta" era a vida dela e nunca lhe poderia roubar isso. Dava-lhe um prazer enorme fazer a minha comida preferida e ter a casa sempre a brilhar.
Claro que isto não poderia durar para sempre e acabei por ter que crescer. Felizmente ainda tenho avó, infelizmente, aos 92 anos, ela nem dela própria toma conta. Aliás, há mais de dez anos que tem quem tome conta dela.
O facto é que, de repente, a magia acabou. A roupa começou a aparecer em montes. Se eu me esforçava para remediar a situação, o número de montes aumentava: de um monte de roupa suja passava a um monte de roupa suja, outro de roupa estendida, outro de roupa por passar e mais um de roupa por arrumar. Gavetas vazias. A cama passou a arejar diariamente de manhã à noite. O pó começou a marcar a posição exacta dos objectos nos móveis: se fosse roubada saberia exactamente o que faltava.
Eventualmente percebi que a minha casa era um sistema que tendia irremediavelmente para o caos. Entropia pura. Ora toda a gente sabe que é perigoso criar criancinhas indefesas no meio do caos. Depois de alguns anos de muito stress e roupa amontoada, a tentar controlar o caos enquanto o nosso filhote crescia, decidimos levar o nosso orçamento ao limite e arranjar quem tomasse conta de nós.
Agora a magia voltou: a roupa está de novo nas gavetas, a sopa aparece feita na panela, posso ser roubada que não dou pela falta dos objectos, as camas estão feitas quando chego a casa. Não tenho roupas caras, não faço viagens, não tenho uma casa bem decorada, mas tenho uma D. Lurdes!
Ah, tudo isto para contar que me voltei a sentir uma criança outra vez. Hoje, cheguei a casa e descobri que a D. Lurdes tinha arranjado o último brinquedo que estraguei: aparou o pêlo da minha cadela.
sexta-feira, maio 19, 2006
Toma, toma!
Quem é que vai à ante-estreia do X-men III na próxima Quarta-feira, quem é?
E já tenho companhia e tudo!
Mas não sou totalmente má, tomem lá um bocadinho.
terça-feira, maio 16, 2006
Chafurdar no código
Criei um endereço de e-mail para o Blog. Tenho intenção de ler os mails regularmente. O ideal seria clicar no endereço para irem directo para o vosso editor de mail. Seria...
A verdade é que não pesco nada do código do template, logo colocar o endereço ali já foi uma aventura. Também queria pôr em cinzento clarinho, mas não sei como é que se escreve. Portanto ficamos assim.
A verdade é que não pesco nada do código do template, logo colocar o endereço ali já foi uma aventura. Também queria pôr em cinzento clarinho, mas não sei como é que se escreve. Portanto ficamos assim.
P.S. Graças à Angel, já está tudo como eu queria. Obrigada!
segunda-feira, maio 15, 2006
Redoma
Desde que eles nascem que temos esta necessidade básica de os proteger. Não há pior pensamento do que a ideia que algo lhes pode acontecer.
Há onze anos e meio tive o privilégio de assistir ao nascimento de uma menina linda, que passou directamente das mãos da equipa médica para os meus braços e me inundou o coração. Lembro-me de como aquele corpinho se encaixava tão bem em mim e de pensar como 3.920 kg podiam pesar tanto. Depois percebi que era o peso da emoção, quando, 6 anos mais tarde, a minha filha também nasceu com o mesmo peso. Na altura, não achava possível amar mais uma criança, sentir mais do que aquilo que eu sentia pela minha primeira sobrinha.
Voltei a pensar que não era possível amar mais este Sábado, quando a bicicleta em que a minha Pipoca andava foi atropelada por um carro. Cheguei a dizer à enfermeira que também era mãe dela: "sou a mãe gorda, a outra é a mãe magra."
A minha Pipoca vai ficar bem, nenhum dos danos é permanente. Daqui a uns meses os ossos vão-se fundir, daqui a umas semanas os inchaços, os hematomas e as luxações vão desaparecer, daqui a uns dias o olho vai voltar a abrir e tudo vai passar. Só vai ficar para sempre esta sensação de que foi por muito, muito pouco e de que nunca a vou conseguir proteger o suficiente.
sábado, maio 13, 2006
quinta-feira, maio 11, 2006
Zangas
Hoje discuti com todos os elementos da minha de família, antes de sair de casa. Só não discuti com a cadela, mas essa não me fala desde que lhe assassinei o pêlo.
quarta-feira, maio 10, 2006
Sebastião
Habitualmente sinto que não tenho sentimentos profundos a escrever. Agora que ando ultra-preocupada só me apetece escrever banalidades.
Assim cabe-me informar-vos que o Sebastião é um homem mudado. Embora continue a ser um labrego e a comer sem colher, no fim dá beijinhos na mulher, o que é bem melhor do que aquilo que lhe fazia quando eu era pequena. E devem ser beijinhos bons para, ao fim destes anos todos, a mulher ainda aturar a bandalhice à mesa.
Assim cabe-me informar-vos que o Sebastião é um homem mudado. Embora continue a ser um labrego e a comer sem colher, no fim dá beijinhos na mulher, o que é bem melhor do que aquilo que lhe fazia quando eu era pequena. E devem ser beijinhos bons para, ao fim destes anos todos, a mulher ainda aturar a bandalhice à mesa.
segunda-feira, maio 08, 2006
Despromoção
Em protesto pela despromoção do meu clube vou mandar pintar o céu em tons de azul-Belenenses. Todos os dias por volta das 20.00h, a leste!
sexta-feira, maio 05, 2006
Fechar a porta
Hoje estou cheia de inveja daquelas profissões em que se chega ao fim do dia, se fecha a porta e não se traz trabalho para casa. Talvez seja por ser final de dia, final de semana e quase final de período. Talvez seja porque foi uma semana cansativa num ano cansativo e apetecia-me chegar a casa, fechar a porta e não pensar mais no assunto até Segunda-feira.
A verdade é que não consigo, nenhum professor digno desse nome consegue. E não é uma questão de organização. No meio do caos que, regra geral, rege a minha vida, tenho tudo da escola em ordem. As planificações diárias estão feitas, até ao final do ano. Os materiais estão organizados, as estratégias estão pensadas. E repensadas...
Mas não dá para fechar a porta, a cabeça está sempre lá. Há sempre "este ou aquele aluno que nos preocupa", "razões para certos comportamentos" e "o que mais podemos fazer para este aluno aprender"... E também: "onde raios estou eu a falhar?"
Esta última é a minha principal obsessão, aquela que me acorda a meio da noite e que acaba por me encher o cérebro enquanto se desenrola o quotidiano. É que não tenho dúvidas que falho, porque a turma, cheia de meninos espertos e vivos não está como devia. Ou como eu acho que devia.
No meio disto tudo falta-me a minha amiga A., mestre, colega e parceira dos momentos turbulentos. Nos anos em que trabalhei com ela as dúvidas encontravam resposta ou pelo menos eco e sentia que não lutava sozinha. Talvez um dia voltemos a trabalhar juntas...
Para já vou tentar fechar a porta um bocadinho, para ver se a minha cabeça descansa e se Segunda volto mais fresca.
A verdade é que não consigo, nenhum professor digno desse nome consegue. E não é uma questão de organização. No meio do caos que, regra geral, rege a minha vida, tenho tudo da escola em ordem. As planificações diárias estão feitas, até ao final do ano. Os materiais estão organizados, as estratégias estão pensadas. E repensadas...
Mas não dá para fechar a porta, a cabeça está sempre lá. Há sempre "este ou aquele aluno que nos preocupa", "razões para certos comportamentos" e "o que mais podemos fazer para este aluno aprender"... E também: "onde raios estou eu a falhar?"
Esta última é a minha principal obsessão, aquela que me acorda a meio da noite e que acaba por me encher o cérebro enquanto se desenrola o quotidiano. É que não tenho dúvidas que falho, porque a turma, cheia de meninos espertos e vivos não está como devia. Ou como eu acho que devia.
No meio disto tudo falta-me a minha amiga A., mestre, colega e parceira dos momentos turbulentos. Nos anos em que trabalhei com ela as dúvidas encontravam resposta ou pelo menos eco e sentia que não lutava sozinha. Talvez um dia voltemos a trabalhar juntas...
Para já vou tentar fechar a porta um bocadinho, para ver se a minha cabeça descansa e se Segunda volto mais fresca.
quarta-feira, maio 03, 2006
O melhor momento do dia
É de manhã quando saio do banho e me volto a enfiar na cama, para aquecer e criar coragem. São dez minutos de conversa, meio ensonada, meio acordada, em que fazemos planos e revemos o dia anterior. O único tempo do dia em que estamos realmente juntos, antes das crianças e dos pequenos-almoços. O momento em que ignoramos o relógio e esticamos as unidades de tempo o mais possivel. Mas nunca é suficiente e o tempo acaba por vencer. Os minutos ganham aceleração e passam a correr até sairmos de casa. Depois arrastam-se até te voltar a ver... Bolas, tenho tantas saudades tuas!
segunda-feira, maio 01, 2006
Baby Girl
Faz hoje 5 anos que a minha filhota saiu disparada para o mundo, 3.920 Kg de gente em busca de novas aventuras e, claro, do domínio do planeta. Desde esse dia que a minha vida se transformou numa permanente descoberta de novos aspectos numa personalidade forte e indomável. Hoje tenho todas as razões e mais algumas para festejar!
sexta-feira, abril 28, 2006
quinta-feira, abril 27, 2006
quarta-feira, abril 26, 2006
Sair do armário
O facto de me assumir publicamente como blogger teve várias consequências, entre as quais a vontade que surgiu entre parentes e amigos de se juntarem à blogosfera. Bem-vindos!
segunda-feira, abril 24, 2006
Infiltrações
Devo dizer que a ida ao cinema não deu em nada. Só mesmo eu e a A., apesar dos 10 minutos sentada debaixo do poster, com a sensação de que toda a gente me olhava. O que vale é que eu sou uma eterna optimista e prometo-vos: isto não fica assim! Havemos de voltar a tentar. Até lá vão ver o filme, que o Clive está lindo, como sempre, e o Denzel dá aulas de representação. Ganda actor!
sexta-feira, abril 21, 2006
quarta-feira, abril 19, 2006
Sala King Card
Pois toca a transformar isto num convite aberto: o cinema é o Monumental Saldanha, o dia é sexta-feira, 21h e a hora para o encontro é às 21.45h nas bilheteiras do Monumental. Vou estar acompanhada da minha amiga A., portanto se não quiserem aparecer estejam à vontade que não levo seca. Vou esperar exactamente 10 minutos antes de comprar o bilhete, ou seja até às 21.55h. Como é que me reconhecem? A Escalla já me conhece e para quem mais quiser aparecer vou estar sentada debaixo do poster do filme, nem que para isso tenha que expulsar alguém de lá.
Apareçam!
Apareçam!
terça-feira, abril 18, 2006
segunda-feira, abril 17, 2006
sexta-feira, abril 14, 2006
Comer carne
Comer carne hoje é suposto ser pecado. É um pecado um bocadinho parvo, mas nada que se compare a Isto . Se o Papa queria arranjar maneira de enterrar a Igreja Católica rapidamente, conseguiu-o. Estou condenada ao Inferno e nada preocupada.
quarta-feira, abril 12, 2006
Roupa
Este piqueno foi considerado o homem mais bem-vestido do ano pela revista GQ. Eu acho que também ficaria bem despido.
domingo, abril 09, 2006
Critica cinematográfica
Depois de ter visto este filme ontem e este filme a semana passada tenho a dizer que o Heath Ledger é mais sexy como cowboy do que como Casanova. Como Casanova tem uns trejeitos meio efeminados.
sexta-feira, abril 07, 2006
A cama
O meu João armou-se em super-herói aqui há dias e voou do sofá do meu quarto para a minha cama. Aterrou em segurança, sem grande estardalhaço e gostou tanto do vôo que o repetiu várias vezes. Eventualmente os parafusos da trave da cama cederam e produziram o barulho desejado. O super-herói levou um super-castigo e o pai foi chamado de urgência para ajudar a arranjar a cama, sob pena de não ter onde dormir.
Tudo foi solucionado, ou pelo menos eu achava que sim.
Esta noite, às 5 da manhã, tenho aquele sonho recorrente, vocês sabem, aquele em que parece que estamos a cair, só que acompanhado de um "crash" que me acordou completamente. De facto, tinha mesmo caído. Às 5 da matina ninguém se vai pôr a arranjar nada, pelo que o Jp mudou para a cama do quarto do João (para não fazer tanto peso) e eu passei o resto da noite a sonhar com escorregas e a acordar no fundo da cama. Não estou no melhor dos humores.
Tudo foi solucionado, ou pelo menos eu achava que sim.
Esta noite, às 5 da manhã, tenho aquele sonho recorrente, vocês sabem, aquele em que parece que estamos a cair, só que acompanhado de um "crash" que me acordou completamente. De facto, tinha mesmo caído. Às 5 da matina ninguém se vai pôr a arranjar nada, pelo que o Jp mudou para a cama do quarto do João (para não fazer tanto peso) e eu passei o resto da noite a sonhar com escorregas e a acordar no fundo da cama. Não estou no melhor dos humores.
quinta-feira, abril 06, 2006
Male problems
Pois é, os homens são uns seres estranhos. O meu, ontem, chegou a casa disposto a substituir o anti-vírus. É verdade que o nosso tinha expirado há alguns dias e que era necessário renovar a subscrição. É verdade que eu andava a chateá-lo para resolver problema. Mas nunca sugeri trocar por outro. Muito menos um xpto que funciona por contas em que se tem acesso a umas coisas numa conta e a outras noutra.
Moral da história: O acesso ao mail está numa conta que desapareceu misteriosamente.
Graças ao homem da casa estou sem mail. Não era mais fácil renovar o anti-vírus já existente? Raio dos homens!
Moral da história: O acesso ao mail está numa conta que desapareceu misteriosamente.
Graças ao homem da casa estou sem mail. Não era mais fácil renovar o anti-vírus já existente? Raio dos homens!
quarta-feira, abril 05, 2006
Os Dias da Rádio
Ainda estou meia aparvalhada com a notícia, mas parece que o meu Blog vai dar um programa de rádio. Também estou inchada, com um orgulho que me levou, pela primeira vez desde que tenho Blog, a contar aos meus melhores amigos. Não é que fosse segredo, não era era nada de importante. Agora estou toda babada.
Os dias da Rádio vão ser Sábado às 12h e Domingo às 19h (em repetição), e a Marta Santos vai dar voz às minhas divagações. Podem ouvir aqui e inscrever-se aqui.
Agora é que vou ficar convencida de vez!
Os dias da Rádio vão ser Sábado às 12h e Domingo às 19h (em repetição), e a Marta Santos vai dar voz às minhas divagações. Podem ouvir aqui e inscrever-se aqui.
Agora é que vou ficar convencida de vez!
terça-feira, abril 04, 2006
sexta-feira, março 31, 2006
Água
A minha amiga M. perdeu o bebé. Era a primeira gravidez e um bebé muito desejado. E aqui estou eu, sem conseguir ligar-lhe. Quero dizer-lhe imensas coisas que sei que não consolam, que me fariam sentir melhor mas que não trazem o bebé dela de volta.
Quero dizer-lhe que se aconteceu isto algo estava errado e é "melhor assim" (este "melhor assim" deve ser inconcebivel para ela), que ela ainda é muito nova, que haverá outros bebés brevemente. Sei perfeitamente que nada disto serve. E assim não digo nada, deixo o marido mimá-la e fico aqui, quietinha, a chorar por dentro, por ela.
É só um bocadinho, que vai demorar um século a passar, que só lhe vai passar quando tiver o seu pequenino nos braços. E disto não tenho a minima dúvida, porque a minha M. vai ser (já é, todos os dias úteis) uma super-mãe.
Quero dizer-lhe que se aconteceu isto algo estava errado e é "melhor assim" (este "melhor assim" deve ser inconcebivel para ela), que ela ainda é muito nova, que haverá outros bebés brevemente. Sei perfeitamente que nada disto serve. E assim não digo nada, deixo o marido mimá-la e fico aqui, quietinha, a chorar por dentro, por ela.
É só um bocadinho, que vai demorar um século a passar, que só lhe vai passar quando tiver o seu pequenino nos braços. E disto não tenho a minima dúvida, porque a minha M. vai ser (já é, todos os dias úteis) uma super-mãe.
quinta-feira, março 23, 2006
Barulhos na Cozinha
-O que estás a fazer Sofia?
-A preparar leite.
-Não. Acabaste de beber uma caneca.
-Sim!
-Não.
-É para logo!
-Eu não deixo!
-Então tenho que arrumar o material.
-A preparar leite.
-Não. Acabaste de beber uma caneca.
-Sim!
-Não.
-É para logo!
-Eu não deixo!
-Então tenho que arrumar o material.
quarta-feira, março 22, 2006
Chuva parva
É uma chuva miudinha que irrita sem molhar. Lembra-me os salpicos do mar, quando o barco atravessava as ondas, obrigando-nos a fechar os olhos e a inspirar o cheiro a maresia. Ou então os passeios no Inverno, ao longo do muro da marginal, com o vento a levantar as ondas, que se revoltavam e explodiam sobre as rampas. "O mar está zangado" - diziam-me. Odeio esta chuva parva. Odeio o mar, agora que os meus marinheiros já partiram todos. O Mar que faça o que quiser, agora quem está zangada sou eu.
Equinócio de Primavera
Foi ontem. Hoje o dia já vai ser ligeiramente maior que a noite. Há flores nos descampados perto da minha casa. Há também um vento frio e uma chuva que não o chega a ser. Oficialmente a Primavera começou. Quando é que chegará de vez?
quinta-feira, março 16, 2006
Gracinhas II
As notas da Sofia foram muito boas. Teve tantofaz a tudo.
Aqui há uns tempos cairam blocos de neve no Portugalo.
Aqui há uns tempos cairam blocos de neve no Portugalo.
segunda-feira, março 13, 2006
Num dia assim...
...fiz um telefonema, logo de manhã, que colocou um ponto numa relação de três anos. Na altura não sabia se o ponto era final. Sabia que assinaláva uma paragem, o fim de um período. O que quer que acontecesse, dali para a frente nada seria igual. Depois levantei-me da cama e saí para a rua. Estava um dia assim, o primeiro do ano com a temperatura acima dos 20 graus e um Sol radioso. Nesse dia o Sol aqueceu-me a alma com uma sensação de liberdade intensa e a certeza absoluta de que era "o primeiro dia do resto da minha vida". Foi um dia feliz, em que esqueci os problemas e entreguei-me ao momento.
Os dias que se seguiram foram de grande angústia e dúvidas enormes que acabaram por conduzir à decisão de transformar aquele ponto num ponto final. Mas não é isso que interessa hoje. Interessa que saí à rua e, como todos os anos, voltei a sentir o Sol a aquecer-me a alma e a liberdade a inundar-me o espírito. E lembrei-me, mais uma vez, do dia em que a Primavera se tornou a minha estação preferida. Foi num dia assim...
Os dias que se seguiram foram de grande angústia e dúvidas enormes que acabaram por conduzir à decisão de transformar aquele ponto num ponto final. Mas não é isso que interessa hoje. Interessa que saí à rua e, como todos os anos, voltei a sentir o Sol a aquecer-me a alma e a liberdade a inundar-me o espírito. E lembrei-me, mais uma vez, do dia em que a Primavera se tornou a minha estação preferida. Foi num dia assim...
quinta-feira, março 09, 2006
quarta-feira, março 08, 2006
Com isto na cabeça em loop
In a fleeting moment of a restless day
Driven to distraction
I was captured by the game
I have often wondered why I ever wanted to
Leave these scattered hours behind me and speed myself to you
I choose never to forget
I want our lips to kiss and our limbs to entwine
Let our bodies be twisted but never our minds
Is this love? (4x)
Set to work idle hands
Shake these thoughts
Had I planned them they never would be teasing me
as viciously as these
I would not have believed you
Had I never seen
Now you and I are intimately pictured
In my dreams
I could not forsake you or fall tumbling away
And if I live in wonderland
I'm better off this way
I choose never to forget
I want our lips to kiss and our limbs to entwine
Let our bodies be twisted but never our minds
Is this love? (4x)
Set to work idle hands
Shake these thoughts
Had I planned them they never would be teasing me
As viciously as these
Is this love?
Alison Moyet
Driven to distraction
I was captured by the game
I have often wondered why I ever wanted to
Leave these scattered hours behind me and speed myself to you
I choose never to forget
I want our lips to kiss and our limbs to entwine
Let our bodies be twisted but never our minds
Is this love? (4x)
Set to work idle hands
Shake these thoughts
Had I planned them they never would be teasing me
as viciously as these
I would not have believed you
Had I never seen
Now you and I are intimately pictured
In my dreams
I could not forsake you or fall tumbling away
And if I live in wonderland
I'm better off this way
I choose never to forget
I want our lips to kiss and our limbs to entwine
Let our bodies be twisted but never our minds
Is this love? (4x)
Set to work idle hands
Shake these thoughts
Had I planned them they never would be teasing me
As viciously as these
Is this love?
Alison Moyet
terça-feira, março 07, 2006
Tudo por culpa do Jon...
Dias influenciados pelo Jon: a excitação de ir assistir aos óscares em directo no Domingo, a ressaca do pouco sono na Segunda que se prolongou para hoje, devido a ter que esperar até tarde pelo médico para a Sofia. A chuva veio ajudar a tornar mais cinzento o mundo transfigurado pela falta de sono. Esta cinzentude é agravada pela quantidade monstruosa de reuniões desta semana: três ontem, duas hoje, uma amanhã e outra sexta. Como se não bastasse hoje tenho também surpervisão de prolongamento. Onde é que eu estava com a cabeça quando pensei iniciar esta semana complicada com duas horas de sono?
segunda-feira, março 06, 2006
quinta-feira, março 02, 2006
Clive
Fui ver este filme. Gostei imenso. E, de facto, não foi só da paisagem. Será este assim tão bom?
sábado, fevereiro 25, 2006
Porto
Aqui chove e faz frio. Não podia chover noutro fim de semana quando eu não estivesse cá? Apetece-me tanto explorar a cidade a pé...
quarta-feira, fevereiro 22, 2006
Panarício
É o que a minha Sofia tem no polegar esquerdo, que lhe valeu um frasco de antibiótico. Raio de coisa dolorosa que a minha princesa apanhou! Devia ser proibido em meninas pequenas. O que vale é que ela é muito valente e aguentou de polegar esticado enquanto a enfermeira a torturava. Chorou um bocadinho, mas portou-se melhor que muitos adultos (segundo a enfermeira) e não fugiu com o dedo. Estou muito orgulhosa da minha pequenina. Agora a ver se aprende a não arrancar peles dos dedos com a boca.
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
Faceta de Animal
You Are Animal |
The Muppet Personality Test
Trabalhar é preciso
Mas quando vamos trabalhar só porque é preciso está o mundo muito mal... Tenho que arribar!
quarta-feira, fevereiro 15, 2006
segunda-feira, fevereiro 13, 2006
Dia dos Namorados
O meu filhote tem uma namorada, a pequena Maria, com olhos castanhos e vivos e um longo cabelo louro. Tem sido um romance pegado, desde o início do ano. Para o dia dos namorados resolveu escrever-lhe um poema, sem ajuda, que a mãe babada não resiste a publicar. É um poeta o meu príncipe.
Maria
Sem ti o meu coração,
É uma sombra fria
Contigo
Estou cheio de alegria
Maria
Sem ti o meu coração,
É uma sombra fria
Contigo
Estou cheio de alegria
sexta-feira, fevereiro 10, 2006
Ultra-levur
Precisam-se de vários caixotes. Entregar com urgência no Ministério da Educação, Avenida 5 de Outubro, Lisboa.
terça-feira, fevereiro 07, 2006
Mais beijos
Your Famous Movie Kiss is from The Empire Strikes Back |
What'>http://ynr.blogthings.com/whatfamousmoviekissareyouquiz/">What Famous Movie Kiss Are You?
domingo, fevereiro 05, 2006
Anos
No dia em que fiz trinta anos estava muito, muito feliz. Fiz uma enorme festa com todos os meus amigos. Lembro-me de me sentir bem comigo, realizada profissionalmente e de adorar a minha vida. As coisas mudaram entretanto e eu nem sei bem como. Objectivamente estão melhores do que alguma vez estiveram, mas o sentimento de satisfação já não está lá. Como dizia aqui há dias, falta-me um projecto novo.
No entanto, a festa foi formidavel, diverti-me imenso, lembrei-me que, de facto, tenho muita sorte em ter os amigos que tenho, que me encheram de mimos. Diverti-me imenso, obrigada a todos.
No entanto, a festa foi formidavel, diverti-me imenso, lembrei-me que, de facto, tenho muita sorte em ter os amigos que tenho, que me encheram de mimos. Diverti-me imenso, obrigada a todos.
segunda-feira, janeiro 30, 2006
Raios
Hoje era suposto ser um dia atarefado, com muitos afazeres e uma reunião. Afinal fiquei de molho em casa com vómitos e diarreia. E como se não bastasse a máquina de lavar roupa avariou. Bolas!
sábado, janeiro 28, 2006
Mãe Solteira
Há cerca de 2 anos e meio que sou mãe solteira. Lembro-me que nos primeiros tempos horrorizavam-me as compras, o ter que descarregar o carro e levar tudo para cima sozinha. Os miúdos, num instante, começaram a ajudar a levar os sacos mais leves e comecei a comprar quantidades pequenas. Como não precisava de esperar por companhia podia sempre ir mais vezes às compras. Lembro-me das birras da Sofia nos primeiros meses, enormes, por tudo e por nada, como se a estivessemos a maltratar. Depois, com o tempo a rotina do "sem o pai" instalou-se. No entanto ainda me custa adormecer sem companhia e tenho que me conter para não disputar a atenção do pai com os miúdos. Mas odeio a situação.
Era fácil dizer que admiro as mães que criam os filhos sozinhas, mas não admiro nada. É chato. Não é difícil, faz-se. Mas é muito desagradável não poder compartilhar as gracinhas e as descobertas, as notas e os castigos. E é chato ter que pegar no telefone para desabafar em vez de esperar pelo fim do dia e contar tudo olhos nos olhos.
Eu sei que tenho sorte, que é uma situação transitória, que temos os Domingos e as férias escolares. Mesmo assim, odeio a situação. A única coisa que torna tudo mais fácil de suportar são os dez minutos diários, às 6.45 da manhã, em que saio do duche e volto a enfiar-me na cama, para aquecer e criar coragem. É sempre o melhor momento do dia.
Era fácil dizer que admiro as mães que criam os filhos sozinhas, mas não admiro nada. É chato. Não é difícil, faz-se. Mas é muito desagradável não poder compartilhar as gracinhas e as descobertas, as notas e os castigos. E é chato ter que pegar no telefone para desabafar em vez de esperar pelo fim do dia e contar tudo olhos nos olhos.
Eu sei que tenho sorte, que é uma situação transitória, que temos os Domingos e as férias escolares. Mesmo assim, odeio a situação. A única coisa que torna tudo mais fácil de suportar são os dez minutos diários, às 6.45 da manhã, em que saio do duche e volto a enfiar-me na cama, para aquecer e criar coragem. É sempre o melhor momento do dia.
quinta-feira, janeiro 26, 2006
Pré revolução
O meu sindicato resolveu fazer um plenário. Eu resolvi ir. Depois descobri que afinal liberdade sindical não é para todos. Tenho que começar a repensar as minhas opções profissionais. Ou será a minha nacionalidade?
segunda-feira, janeiro 23, 2006
sexta-feira, janeiro 20, 2006
Cinema
Adoro cinema. Desde a primeira vez, com 5 anos, em que me maravilhei com o tamanho daquela televisão, que fiquei viciada. No entanto, de há uns anos para cá, não tenho conseguido matar a fome ao vício.
Quando comecei a namorar com o JP achei que me tinha saído a Sorte Grande. Afinal com um namorado que trabalhava numa empresa ligada ao cinema, de certeza que haveria bilhetes para dar e vender. Sendo ele a minha alma gémea não me passou pela cabeça que não gostasse de cinema. Pouco tempo depois percebi que a vida nunca é assim tão simples. Claro que ele gostava de filmes. Mas se via cada filme 25 vezes antes de estrear, perdia a piada ir ao cinema. Para agravar a questão, aos poucos, ver filmes deixou de lhe parecer boa ideia para os tempos livres.
Apercebi-me, então, que detestava ir ao cinema sozinha. Mais do que ver um filme, gosto do ritual, de sair de casa, de comprar o bilhete, de beber um café a correr porque o filme está quase a começar, de comprar (sim, eu admito, sou dessas) um enorme balde de pipocas, metade doce, metade salgado, para devorar durante a sessão.
Portanto, ao fim de um ano de casada, tenho bilhetes para dar e vender mas não tenho companhia. Nesta altura a paixão sôfrega que nos assolou durante os primeiros tempos de casados começa a dar lugar a um amor calmo e confiante e começo a ponderar ir ao cinema sem ele. É então que fico grávida, o que me destrói irremediavelmente como cinéfila. Um simples anúncio publicitário reduz-me a lágrimas. Está fora de questão ver filmes que envolvam criancinhas. E pensando bem, qualquer ser humano pode ser o meu filho. Seguem-se quatro anos de comédias românticas e filmes leves "ad nauseum". Não vi o Titanic. Não vi o 6º sentido.
Findos os quatro anos a minha sensibilidade começou a melhorar e deixei os berreiros por tudo e por nada. Ainda pensei nisto antes de aumentar a família mas não me pareceu uma razão suficientemente forte para não o fazer. Vá-se lá saber porquê. E voltamos à Meg Ryan em grande estilo.
Passados 4 anos e uns meses, venho por este meio declarar-me pronta a redescobrir a minha paixão. Afinal vi o Sin City sem pesadelos. Portanto, da próxima vez que se sentirem incomodados com o ruído das pipocas ao vosso lado no cinema, olhem bem, que posso ser eu. Se o balde for dos grandes, sou de certeza. Isto se arranjar companhia e pontos de baby-sitter.
Quando comecei a namorar com o JP achei que me tinha saído a Sorte Grande. Afinal com um namorado que trabalhava numa empresa ligada ao cinema, de certeza que haveria bilhetes para dar e vender. Sendo ele a minha alma gémea não me passou pela cabeça que não gostasse de cinema. Pouco tempo depois percebi que a vida nunca é assim tão simples. Claro que ele gostava de filmes. Mas se via cada filme 25 vezes antes de estrear, perdia a piada ir ao cinema. Para agravar a questão, aos poucos, ver filmes deixou de lhe parecer boa ideia para os tempos livres.
Apercebi-me, então, que detestava ir ao cinema sozinha. Mais do que ver um filme, gosto do ritual, de sair de casa, de comprar o bilhete, de beber um café a correr porque o filme está quase a começar, de comprar (sim, eu admito, sou dessas) um enorme balde de pipocas, metade doce, metade salgado, para devorar durante a sessão.
Portanto, ao fim de um ano de casada, tenho bilhetes para dar e vender mas não tenho companhia. Nesta altura a paixão sôfrega que nos assolou durante os primeiros tempos de casados começa a dar lugar a um amor calmo e confiante e começo a ponderar ir ao cinema sem ele. É então que fico grávida, o que me destrói irremediavelmente como cinéfila. Um simples anúncio publicitário reduz-me a lágrimas. Está fora de questão ver filmes que envolvam criancinhas. E pensando bem, qualquer ser humano pode ser o meu filho. Seguem-se quatro anos de comédias românticas e filmes leves "ad nauseum". Não vi o Titanic. Não vi o 6º sentido.
Findos os quatro anos a minha sensibilidade começou a melhorar e deixei os berreiros por tudo e por nada. Ainda pensei nisto antes de aumentar a família mas não me pareceu uma razão suficientemente forte para não o fazer. Vá-se lá saber porquê. E voltamos à Meg Ryan em grande estilo.
Passados 4 anos e uns meses, venho por este meio declarar-me pronta a redescobrir a minha paixão. Afinal vi o Sin City sem pesadelos. Portanto, da próxima vez que se sentirem incomodados com o ruído das pipocas ao vosso lado no cinema, olhem bem, que posso ser eu. Se o balde for dos grandes, sou de certeza. Isto se arranjar companhia e pontos de baby-sitter.
terça-feira, janeiro 17, 2006
Dúvidas Existênciais
A Sofia anda cheia de dúvidas (palavra dela):
-Quem fica com as casas das pessoas que morrem?
-Os mortos-vivos andam de olhos fechados?
Já eu gostava de saber onde é que ela vai buscar estas taras...
-Quem fica com as casas das pessoas que morrem?
-Os mortos-vivos andam de olhos fechados?
Já eu gostava de saber onde é que ela vai buscar estas taras...
segunda-feira, janeiro 16, 2006
segunda-feira, janeiro 09, 2006
Notícias
Hoje de manhã estavam 0ºC e havia uma camada de gelo no meu para-brisas.
Parece que vou passar menos duas horas por semana na escola.
Vou ver os óscares em directo este ano. Pena é não ser ao vivo.
Baaaa!
Parece que vou passar menos duas horas por semana na escola.
Vou ver os óscares em directo este ano. Pena é não ser ao vivo.
Baaaa!
sábado, janeiro 07, 2006
Fim de Semana
Foi uma semana longa e banal. O que me vale são as gracinhas dos meus filhotes, a irromperem o cinzento, arrancando-me sorrisos e aquecendo-me o coração.
segunda-feira, janeiro 02, 2006
Resoluções de Ano Novo
A vontade de começar algo de novo em 2006 é grande. No entanto 2005 deixou-me mal resolvida, portanto, antes de mais, há que resolver-me. Por outro lado as resoluções de Ano Novo tornam concretos objectivos mais facilmente fracassados do que se não passarem de vagas ideias ou vontades. O Ano Novo poderia começar já agoirado. Outra das coisas que me desagradam nestas resoluções, é a prisão que as metas estabelecidas logo no início representam. Sei que os meus sonhos são voláteis e vão-se modificando ao sabor das minhas próprias mudanças de personalidade, à medida que vou crescendo, amadurecendo, ou, de facto, envelhecendo. Gosto de ser livre para mudar de ideias.
Agora que divago sobre isto apercebo-me de que nunca estabeleci resoluções de Ano Novo no passado. Limitei-me sempre a desejar um Ano melhor que o anterior, sem explicitar nunca o que iria fazer para que isso acontecesse. Excepto 1994, quando desejei que o Novo Ano fosse igual ao anterior. Não foi. Nada na vida é igual. O que, este Ano, é uma espécie de conforto.
Assim, para 2006 resolvo resolver-me, ou pelo menos, fazer algo por isso.
Agora que divago sobre isto apercebo-me de que nunca estabeleci resoluções de Ano Novo no passado. Limitei-me sempre a desejar um Ano melhor que o anterior, sem explicitar nunca o que iria fazer para que isso acontecesse. Excepto 1994, quando desejei que o Novo Ano fosse igual ao anterior. Não foi. Nada na vida é igual. O que, este Ano, é uma espécie de conforto.
Assim, para 2006 resolvo resolver-me, ou pelo menos, fazer algo por isso.
Subscrever:
Mensagens (Atom)